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Letra

Oveja Negra

Ovelha Negra

Me llamaron oveja negra
Chamaram-me ovelha negra

Por no aceptar la regla
Por não aceitar a regra

Ser una cosa en lugar de ser
De ser coisa, em vez de ser

Rompí el manto del mito
Rasguei o manto do mito

Y pedí más infinito
E pedi mais infinito

En la urgencia de vivir
Na urgência de viver

Caminé valles y ríos
Caminhei vales e rios

He tenido hambre, he tenido frío
Passei fomes, passei frios

Bebí agua de mis ojos
Bebi água dos meus olhos

Comí raíces del dolor
Comi raízes de dor

Mi cuerpo de amor duele
Doeu-me o corpo de amor

En camas hechas de encurtidos
Em leitos feitos de escolhos

Ya me harté de mis manos y brazos
Cansei as mãos e os braços

En abrazos negativos
Em negativos abraços

De esa alma, estaba ausente
De que a alma, foi ausente

De la sangre de mis venas
Do sangue das minhas veias

Te ofrecí muchas gafas
Ofereci taças bem cheias

A la sed de todos
Á sede de toda a gente

Lo arranqué con mis dedos
Arranquei com os meus dedos

Migas de grano, secretos
Migalhas de grãos, segredos

De la tierra, escaso de pan
Da terra, escassa de pão

Y era a mí a quien vivía
E foi por mim que viveu

El alma que Dios me dio
A alma que Deus me deu

En un cuerpo hecho razón
Num corpo feito razão

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