Trago no meu peito a canção antiga
De um profundo amor à vida
Que o tempo conservou

E a saudade boba de um outro dia
De um mundo-fantasia
De um homem sonhador

E de bicicletas e bailarinas
Pierrôs e colombinas
Ruas cheias de amor

E de almas cheias, pratos cheios
Certos fins não acham meios
Pra poder nos alcançar

Trago no meu peito a canção antiga
Entre tantas, uma vida
Que o tempo desenhou

Os desejos tolos de utopia
E a sincera alegria
Por cantar o que eu sou

Composição: Fabricio Gambogi