De noite, fria rua
No sonho encontro o vento
Que balança os pinheiros da pintura
De caspar
Neve que nunca vi
Logo me deparo com paisagens irreais
A dama arranca palavras do asfalto
As estrelas e a Lua
Respondem sem soar
A dama corre livre em seu campo
E no jardim, você se esconde do Sol
Dama
Vem cá
Dama
Vem cá
Dama
Vem cá
Planeta celestial
Minha estadia é passageira
No vinho, afogo toda a sua ausência
Morro sul
Deixe o vento passar
Quero me perder no seu cabelo azul
Sua voz rouca distraída em seus patins
Da janela lateral
Charmosa, beija o ar
Mormaço doce de dama da noite
Som natural
Cheiro antigo de casarão
Meia luz
Sua paixão
Flerta um
Beija-flor