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Amar Outra Vez
Carlos Zel
Amor de nuevo
Amar Outra Vez
Una vez te amé en Rossio, en la paloma que voló
Eu já te amei no Rossio, na pomba que esvoaçou
Acepté el reto de amarte donde no estoy
Aceitei o desafio de te amar onde não estou
Una vez te amé al principio de un guijarro en el muelle
Eu já te amei à partida numa pedrinha do cais
Si te amara en la despedida
Se te amei na despedida
Cuando regrese te traeré vida, te amaré aún más
Ao voltar trago-te a vida, vou amar-te ainda mais
Amar a una mujer cuando hay luz de luna
Amar uma mulher quando há luar
Arrancar las velas a la luz
Rasgar as velas à claridade
Amar a una mujer junto al mar
Amar uma mulher ao pé do mar
Rompe la espuma de la tormenta
Romper a espuma da tempestade
Ama a una mujer si cae la lluvia
Amar uma mulher se a chuva cai
Por el río, muere por nada
Descer o rio, morrer à toa
Es tener la luna, es tener el mar, es tener la lluvia, es ser una canoa
É ter a Lua, é ter o mar, é ter a chuva, é ser canoa
Es tener una mujer que nos recuerda a Lisboa
É ter uma mulher que faz lembrar Lisboa
Una vez te amé en el callejón, una vez te amé en el jardín
Eu já te amei na viela, eu já te amei no jardim
No sé qué sombra fue la que me lloró
Não sei que sombra era aquela que deitou luto por mim
Una vez te amé por la noche cuando el carmesí se desmoronó
Eu já te amei à noitinha quando o carmim se desfez
Cuando estabas solo
Quando ficaste sozinha
Envié esa golondrina y fui a amarte otra vez
Mandei aquela andorinha e fui amar-te outra vez
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