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Os Solitarios
Cristina Branco
Los Solitarios
Os Solitarios
¿En la fría llanura me caigo? en silencio
Na fria planície me quedo? em silêncio;
Un sol moribundo desciende hacia el oeste
Um sol mortiço vai descendo a ocidente.
Pálido, la luna se hace cargo del firmamento
Pálida, a lua assoma ao firmamento.
En los hongos se expande la tierra húmeda
Em fungos se expande a terra orvalhada.
En los campos de hirtos, bajo el caluroso verano
Nos campos hirtos, sob o Verão quente
Y fugaz, el hielo eterno se esconde
E fugaz, esconde-se o gelo eterno:
Es invierno en una farsa de verano
É o Inverno numa farsa de Verão.
Todavía puedes oír los sonajeros aferrados
Ainda se ouvem os chocalhos tilintar,
¿Aún? - Sí. Si ves el riel irregular
Ainda? se avista o trilho irregular,
El carro, ese, dejó de ver
A carroça, essa, deixou de se ver.
Sí, todo pasa, desaparece
Sim, tudo passa, desaparece...
Y mientras inspira ternura
E, embora inspire ternura,
Lo poco que quedaba
O pouco que ficou
No es suficiente vivir
Não chega para viver
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