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Palavras Minhas
Cristina Nóbrega
Mis palabras
Palavras Minhas
Palabras que has dicho y ya no dices
Palavras que disseste e já não dizes
Palabras como un sol que me quemó
Palavras como um Sol que me queimava
Mirada loca de un viento que soplaba
Olhar louco de um vento que soprava
En los ojos que eran míos y más felices
Em olhos que eram meus e mais felizes
Palabras que solías decir tonterías
Palavras que dizias sem sentido
Sin quererlos, sólo porque eran ellos
Sem as quereres, só porque eram elas
Que trajo la calma de las estrellas
Que traziam a calma das estrelas
La noche que estaba silbando en mi oído
Á noite que assomava ao meu ouvido
Palabras que dijiste y dijiste
Palavras que disseste e que diziam
Secretos que eran lento amanecer
Segredos que eram lentas madrugadas
Promesas imperfectas y murmuradas
Promessas imperfeitas, murmuradas
Mientras que nuestros besos permitieron
Enquanto os nossos beijam permitiam
Palabras que no dices, ni son tuyas
Palavras que não dizes, nem são tuas
¿Quién murió, que en ti ya no existe
Que morreram, que em ti já não existem
Que son mías, sólo mías, porque persisten
Que são minhas, só minhas, pois persistem
En la memoria me arrastro por las calles
Na memória que arrasto pelas ruas
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