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Lencinho branco
Dalva de Oliveira
Bufanda blanca
Lencinho branco
Mantengo la bufanda blanca
Guardo o lencinho branco
Que te olvidaste al abandonarme
Que esqueceste ao me abandonar
Manchado así por el carmesí que
Manchado assim pelo carmim que
Me lo quité de los labios cuando te besé
Tirei dos meus lábios quando te beijei
Guardé tu pañuelo para recordármelo
Guardei teu lencinho, para me lembrar
El beso que dejamos en él
O beijo que nele deixamos ficar
Y cuando veo tus labios
E ao ver os teus lábios
Lloro por recordar
Choro a recordar
Que luego te fuiste para nunca volver
Que depois partiste pra não mais voltar
Mantengo la bufanda blanca
Guardo o lencinho branco
Que te olvidaste al abandonarme
Que esqueceste ao me abandonar
Manchado así por el carmesí que
Manchado assim pelo carmim que
Me lo quité de los labios cuando te besé
Tirei dos meus lábios quando te beijei
Bufanda blanca que ilusión
Lenço branco que ilusão
Era ese amor loco
Foi aquele louco amor
Ahora es solo soledad, no volverá más
Tudo agora é solidão, ele já não volta mais
Mi pañuelo, conmigo se quedó
Meu lenço amigo, comigo ficou
Fiel compañero, no me abandonó
Fiel companheiro, não me abandonou
Querida bufanda, ¿qué debo hacer?
Lencinho querido, que hei de fazer
¿Si ese afecto no puedo olvidarlo?
Se aquele carinho não posso esquecer?
La tarde era fría
A tarde estava fria
El frío también te ha dado el corazón
Frio também ficou seu coração
Y cuando entendió que se iba
E ao compreender que ele partia
En la bufanda blanca
No branco lencinho
Lloré tu traición
Chorei sua traição
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