Nascimento do Poema
Fernando Santos Cunha
É preciso que venha de longe
Do vento mais antigo ou da morte
É preciso que venha impreciso
Inesperado como a rosa ou como riso
O poema é inecessario
É preciso que ferido de amor
Entre pombos ou nas mansas colinas
Que o ódio afaga ele venha
Sob o latego da insônia
Morto e preservado
E então desperta para o rito da forma
Lúcida tranquila
Senhor do duplo reino
Coroado de sois e luas
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