Sei Lá

Sei lá, tanta coisa eu tenho aqui pra te dizer...
Tanta coisa eu tenho em mim pra falar pra você.
Tanta coisa eu tinha mas não tenho mais, tanta coisa que ficou pra trás, mas agora vai.
Agora vai ficar meio ridículo, como todas as cartas de amor, que eu nunca te escrevi.
Agora, se você tivesse aqui, se você quisesse ouvir, agora, se você pudesse me seguir, eu ia te levar pra conhecer todo aquele sentimento que eu não soube te dizer.
Se você pudesse vir, se você pudesse ver, aqui dentro, onde o tempo não soprou o vento que faz esquecer, eu ia dizer tudo de uma vez...
Não sei, eu acho que eu não ia dizer nada.
Ou fazia tudo ao mesmo tempo, gritando o meu silêncio na nossa voz calada.

Um lábio sabe mais que um sábio diz saber.
Sei lá... A língua lambe mas não sabe o que dizer.
Sei lá... A lábia fala mas não faz acontecer.
Sei lá... E o silêncio fica imenso sem você.

Vem aprender, deixa a vida ensinar.
Se a vida não souber a gente pode improvisar.
Se você tivesse aqui pra me ajudar, trazendo o seu perfume pra desentristecer meu ar...
Ah, que perfume bom, Djavan no som, o gosto bom do seu batom...
Um sonho quando é bom não devia ter fim.
E quando vira pesadelo fica tão ruim.
A sua imagem na imaginação, mas sem você na cama é sempre a mesma solidão.
A solidão que dói, a solidão que mói, a solidão que me destrói.

Refrão

Antes, o som do silêncio era excitante, só que sem você é sufocante.
Dizem que o amor deixa a gente mais completo, mas eu sou metade, só metade sem você por perto.
E se você consegue rir me vendo chorar, eu não preciso saber.
Vira o seu riso pra lá.
Mas se você prefere me ver numa boa, por que não?
Pode te dar mais prazer do que me ver no chão.
Se você passar por cima assim você me pisa, com essa pose de desprezo, com esse peso que me pira e que me tira toda chance de recuperação.
Que piração: tô na procura por uma cura pro meu coração.
E na loucura da procura eu procurei você, e fiz uma procuração.
É, pro coração, pra curar o coração e deixar o cara são...
Pronto pra outra lição.

No lo sé

No lo sé, tanto que tengo aquí para decirte
Tengo mucho que decirte
Tantas cosas que tenía, pero no tengo, tanto queda atrás, pero ahora se va
Ahora va a parecer un poco ridículo, como todas las cartas de amor que nunca te escribí
Ahora, si estuvieras aquí, si quisieras escuchar, ahora, si pudieras seguirme, te llevaría a conocer todo ese sentimiento que no podía decirte
Si pudieras venir, si pudieras ver, aquí, donde el tiempo no ha soplado el viento que te hace olvidar, iba a decirlo todo de una vez
No lo sé, supongo que no iba a decir nada
O lo hizo todo al mismo tiempo, gritando mi silencio en nuestra voz silenciosa

Un labio sabe más de lo que un sabio dice saber
No lo sé. La lengua lame pero no sabe qué decir
No lo sé. El labio habla, pero no hace que suceda
No lo sé. Y el silencio se vuelve inmenso sin ti

Ven a aprender, deja que la vida enseñe
Si la vida no lo sabe, podemos improvisar
Si estuvieras aquí para ayudarme, trayendo tu perfume a despesar mi aire
Oh, qué buen perfume, Djavan en el sonido, el buen sabor de tu lápiz labial
Un sueño cuando es bueno nunca debe terminar
Y cuando se convierte en una pesadilla, se pone tan mal
Tu imagen en la imaginación, pero sin ti en la cama es siempre la misma soledad
La soledad que duele, la soledad que se muele, la soledad que me destruye

Coro

Antes, el sonido del silencio era emocionante, pero sin ti es sofocante
Dicen que el amor nos hace más completos, pero yo soy la mitad, sólo la mitad sin ti
Y si puedes reír mirándome llorar, no necesito saberlo
Dale la vuelta a tu risa
Pero si prefieres verme genial, ¿por qué no?
Podría darte más placer que verme en el suelo
Si lo repasa así, me pisas, con esta postura de desprecio, con este peso que me libera y quita todas las posibilidades de recuperación
Qué raro. Estoy buscando una cura para mi corazón
Y en la locura de la búsqueda vine a ti, e hice poder
Sí, para el corazón, para sanar el corazón y hacer que el tipo cuerdo
Listo para otra lección

Composição: Gabriel o Pensador / Itaal Shur / Jonathan Maron