Que noites eu passo aqui no rochedo à borda do mar
Que noites eu passo aqui no rochedo à borda do mar
Inquieto e aflito, com susto e com medo, sempre a cuidar

Se o cume do pico a lua prateia ao seu clarear
Se o cume do pico a lua prateia ao seu clarear
Meu peito infeliz suspira e anseia, começo a chorar

Saudade da terra que longe deixei e onde nasci
Saudade da terra que longe deixei e onde nasci
Saudade do povo, da gente que amei, mas que já perdi

Composição: A. J. S. Monteiro / Vilela Tavares