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A Barca Dos Amantes
Milton Nascimento
El barco de los amantes
A Barca Dos Amantes
Ah, cuanto quise navegar
Ah, quanto eu queria navegar
Por siempre el barco de los amantes
Pra sempre a barca dos amantes
Donde lo que se ya no esta
Onde o que eu sei deixei de ser
A donde no voy antes
Onde ao que eu vou não ia dantes
Ah, cuanto quise lograr
Ah, quanto eu queria conseguir
Trae el bote al amanecer
Trazer a barca à madrugada
Y despliega la tela blanca
E desfraldar o pano branco
En lo que es la tierra mas querida
Na que for terra mais amada
Y que por todas partes tu cuerpo
E que em toda a parte o seu corpo
Se mi abanderado
Seja o meu porta-estandarte
Plantado en el cielo más profundo
Plantado no céu mais fundo
Puedo aletear en el viento
Posso agitar-me no vento
Y mostrarle color al mundo
E mostrar a cor ao mundo
Ah, cuanto quise navegar
Ah, quanto eu queria navegar
Por siempre el barco de los amantes
Pra sempre a barca dos amantes
Donde lo que vi me hizo jurar
Onde o que eu vi me fez vogar
De mis direcciones a los muelles errantes
De rumos meus, a cais errantes
Ah, cuanto quise esparcirme
Ah, quanto eu queria me espraiar
Trenzando la calma
Fazer a trança à calmaria
Observando la tierra y sin saber
Avistar terra e não saber
Si todavía lo es cuando es de día
Se ainda o é quando for dia
Y despliega la tela blanca
E desfraldar o pano branco
En lo que es la tierra mas querida
Na que for terra mais amada
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