Chamam morada
Uma casa de pano
Chamam de prato
Uma casca de coco
O cobertor é o próprio corpo
E o altar lugar profano
O cobertor é o próprio corpo
E o altar lugar profano
É um pesadelo real
É um pesadelo real
Por todos os lados
Pseudos gigantes
Que não admitem
Mudos falantes
E paira no ar
Um grito de angústia
Molhado de sangue
E de solidão
É um pesadelo real
É um pesadelo real
O medo nos olhos
Incerteza na mente
São órfãos agora
Ou serão para sempre
O medo nos olhos
Incerteza na mente
São órfãos agora
Ou serão para sempre
É um pesadelo real
É um pesadelo real
É um pesadelo real
É um pesadelo real
É um pesadelo
Composição: Gerson Eugenio / Neuber