Judith
Nobat
Onde será que estou
Passado ou futuro
O óbvio escuro ou clara ilusão?
Fui saber...
Na luz dos olhos seus olho os meus olhos
Cansados de enxergar
Aquilo que não é real
Para quem?
Pr’onde será que vou?
As ruas em aberto, não me importa mais o ‘certo’
Eu quero o ideal
Deixa eu ver...
Nas curvas da verdade
E a cidade é o palco principal
Pro abraço, pro sorriso, que é preciso em todo
Carnaval
Todo carnaval
Tudo é carnaval
Eu que nunca pude ser tão eu
Corria assim por te esperar
Guiava-me nos passos meus
Sorria sob o seu sonhar
Eu que nunca tive medo
Eu sempre tive medo de amar
De onde será que vem
A força do meu canto? E esse espanto?
É o canto seu também
É você
O espelho em que me reconheço cego
De corpo e coração
A quem entrego minha vida
Minha alma proibida
E sem perdão
Eu que nunca coube em ser tão eu
Em seus braços soube cantar
Guiava-me nos passos meus
Perdia-me em seu caminhar
Eu que nunca tive medo
Eu sempre tive medo
Ah!
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