Quixote Caboco
Nonato Santos
Nascido dessa ribeira
Na grande floresta onde cresci
Fiz brotar flores da restinga
Quase morta à mingua, o legado seu
Os olhares de cobiça
Os lagos de lágrimas dos olhos meus
Chamaram os meus caruanas
Aratás guerreiros a nos proteger
Descendo a cordilheira
Rasgando fronteiras quebrando grilhões
Atravessando a verde mata
Rios de cascatas, venci paludões
Um cavaleiro errante sem cavalo
Mas de arco e cordas guerreei
Cantei versos fiz serenatas
Pra cunhã-poranga me ver feliz
Quando a noite há Lua cheia
Com seus raios vem me beijar
Prateando o meu leito
Me convida para amar
Ao vento da madrugada
Singra um barco, vou chegar
Para os braços da amada
No trapiche a me esperar
Para os braços da amada
No trapiche a me esperar
Descendo a cordilheira
Rasgando fronteiras quebrando grilhões
Atravessando a verde mata
Rios de cascatas, venci paludões
Um cavaleiro errante sem cavalo
Mas de arco e cordas guerreei
Cantei versos fiz serenatas
Pra cunhã-poranga me ver feliz
Quando a noite há Lua cheia
Com seus raios vem me beijar
Prateando o meu leito
Me convida para amar
Ao vento da madrugada
Singra um barco, vou chegar
Para os braços da amada
No trapiche a me esperar
Para os braços da amada
No trapiche a me esperar
Para os braços da amada
No trapiche a me esperar
Para os braços da amada
No trapiche a me esperar
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