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O Crime de Chico
Poeta Cortez
El Crimen de Chico
O Crime de Chico
Chico quería una casa para componer
Chico quis uma casa compor
Lágrimas, sudor de amor
Lágrimas, suor de amor
Cada ladrillo en un verso establecido
Cada tijolo num verso assentou
Paredes, estrofas de dolor
Paredes, estrofes de dor
Desde la ventana, el alma vislumbrada
Da janela, alma vislumbrou
La puerta se cerró
A porta então fechou
En la chimenea, una rima hecha
Na lareira, uma rima fez
El corazón arde
O coração a arder
Chico con un amor rimado
Chico com um amor rimou
El alma entonces se abrió
A alma então abriu
Las paredes estaban coloreando
Paredes foi colorir
Desde la ventana, las estrofas sonrían
Da janela, estrofes fez sorrir
Sudor cantante
Suor de cantor
Versículos, lágrimas que amabas
Versos, lágrimas que amou
De ladrillos un sueño hecho
De tijolos um sonho fez
Al corazón en la chimenea en vivo
Pro coração na lareira viver
Pero tan dentro de ti
Mas tão dentro de si
Chico el alma ha bloqueado
Chico a alma trancou
En la ventana, ladrillos interminables
Na janela, tijolos sem fim
Paredes, versos sin color
Paredes, versos sem cor
En la chimenea expiró
Na lareira expirou
¿Qué te inspiró tanto?
O que tanto lhe inspirou
Lágrimas, sueños sin vivir
Lágrimas, sonhos sem viver
Un corazón sin ardor
Um coração sem arder
Y Chico huyó
E Chico fugiu
De la casa donde no la viste
Da casa onde não se viu
El alma no se sentía
A alma não sentiu
Y el amor destruido
E o amor destruiu
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