Sol Noturno
Provedor Solitário
Me sinto tão mal, sou retrato da solidão
A dor repentina, sem ter uma razão
Antes falava hoje só observo
O destino nos disse que não daria certo
Eu me vi com ela casar
Olho o passado e começo a chorar
Meu corpo deseja ela pra amar
Minha mente diz que devo com isso acabar
Quero a corda, traga já
Ou um estilete, quero usar
Tentar ser nessa vida mais feliz
Ao menos essa noite vou dormir
Lembre-se de mim como a parte boa da história
A saudade mais bonita, a que não saiu da memória
Seguir em frente com esses escombros
Ela vira mesmo que seja apenas um sonho
De mãos dadas andei com você naquela rua
Não pude dar o adeus, em sua boca
Estou criando ideias que não existem
O vazio do silêncio, persiste
E quando eu pensar no fim, será um recomeço
Solidão corrói, dói de qualquer jeito
Volta não, volta não, não volta
Volta não, não, não volta
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