E não me olhe figura exata,
Me queira apenas como sou.
O que foi tudo, hoje é nada.
Mas, quero sempre bem ao que passou.
Abra a porta, olhe o dia azul.
Mesmo chovendo, vale a pena viver.
Pode ser tudo o que hoje é nada.
Mas, quero sempre bem ao que vou ser.
Mas, não me encontro neste sol maior,
Estou no meio da rua.
Mas, não me encontro neste sol maior,
Ando no mundo da lua.
Os raios santos da sua presença
Fazem sentir como eu queria ser,
Disposto à tudo, exposto à todos
E relembrando o yé-yé-yé.

Composição: Roberto Travassos