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Fado Lenitivo
Tânia Oleiro
Fado indulgente
Fado Lenitivo
Me desprecian bien. Lo sé
Desdenharam-me bem sei
Cuando un día empecé
Quando um dia comecei
Cantando sórdido, el fado
A cantar dorida, o fado
No sabía por qué
Não sabia o motivo
Porque el fado es indulgente
Porque o fado é lenitivo
De un corazón torturado
Dum coração torturado
Para verlos todos perdidos
Ao ver te todo perdidas
Mis más queridas esperanzas
As minhas esperanças mais queridas
Sin ti, yo era quizás extraño
Sem ti, fui talvez bizarra
Y era dulce ompanhia
E era doce ompanhia
Por mi melancolía
Prá minha melancolia
El llanto de una guitarra
O chorar duma guitarra
Puffling y cansancio
Amaguras e cansaços
Mi dolor en pedazos
A minha dor em pedaços
Me olvido de cantar
Eu vou esquecendo a cantar
Y en el lloriqueo del fado
E nos queixumes do fado
Ya no sé si es un trino
Já não sei se é um trinado
Si mi alma sollozando
Se a minh’alma a soluçar
Sé que me oyes gemir
Sei que me ouves lamentando
Las penas que canto
As mágoas que vou cantando
Sólo tú puedes entenderlo
Só tu podes entender
Dedicaré mi canto a ti
Vou meu canto dedicar-te
Un dolor que se descompone
Uma dor que se reparte
No cuesta tanto sufrir
Não custa tanto a sofrer
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