Soneto Atemporal
Vilton e Nórton
Os obstáculos de uma caminhada
As vezes como pés descalços sobre espinhos
Temporais que avançam abrindo caminhos
Atemporais como sementes em terra lavrada
O tempo como sempre temperamental
As vezes como brisa leve, beija o rosto
E a esperança devasta o desgosto
Dos tempos que o tempo devastou sem igual
O tempo não passa somente
Nos poemas do poeta imortal
Dos versos eternizados na mente
Demente aquele que dúvida do tempo
Vento atemporal de saudade
Na vida, na poesia, nosso maior alento
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