Atormentado
Beth Morfina
Nas ruas, quando ando eu começo a pensar
A vida passa em um piscar de olhos
Minha cabeça dói, meu corpo mói
O ódio me corrói
Toda manhã me encontro com a violência
Tomo um café, sacio minha abstinência
E no final algo me atormenta
Mas eu não posso me abalar
Irei para outro lugar
Onde eu possa imaginar
O que eu já fui (quem eu já fui)
O que já deixei passar
Leio no jornal, corrupção e morte
O desvio de verba lava o chão com vinho tinto
O cara que bebia discutiu com o carrasco
Agora é mais um número e não, não é o quinto
Toda manhã parece sempre a mesma
Sempre tomo bala perdida na cabeça
E no final algo me atormenta
Mas eu não posso me abalar
Sonhei com outro lugar
Onde eu podia imaginar
O que eu vou ser (quem quero ser)
Aonde eu quero chegar
Ouça os fogos ecoando
As sirenes aproximando
É que tudo isso me atormenta
Mas eu não posso me abalar
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