Chuva de Novembro
De Um Filho, de Um Cego
Que chova a chuva de novembro,
Eu não quero mais saber.
Que os galhos quebrem com o vento,
Que eu perca o dia amanhecer.
Não quero ter nada mais pra aproveitar,
Se não eu e você, nós dois neste lugar.
Saborear a beleza de ouvir a sua voz,
E assim ter a certeza, que aqui estou bem melhor.
Que inunde ruas e calçadas,
Eu não me importo mais.
Que a água leve minhas sandálias,
Pra mim tanto fez e tanto faz.
Eu não quero mais ter nada pra me preocupar,
Se não eu e você, nós dois olhando o mar.
Saborear a beleza de ouvir a sua voz,
E assim ter a certeza que aqui estou bem melhor
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