Selvagem
Pauã
Abro meus olhos e olho pro alto
Vejo uma águia no céu
Com o meu coração
Resplandecente
Com o poder em minhas mãos
Crescente
Caminho como um jaguar
Eu tenho os olhos de uma onça negra
Com o meu coração
Selvagem
Com o poder em minhas mãos
Selvagem
Eu firmo bem os meus pés no chão
Escuto o segredo da serpente
Com o meu coração
Resplandecente
Com o poder em minhas mãos
Crescente
Eu sou o arco
Que dispara a flecha
Da metamorfose
Eu sou o arco
Que dispara a flecha
Na consciência
Atravessando as águas sujas
Com a canoa da transformação
Fertilizando-te
Para poder germinar
Inspirando-te
A esperança não pode morrer
Com o seu coração
Resplandecente
Com o poder em suas mãos
Crescente
O meu cantar
É expressão do meu espírito selvagem
O meu dançar
É reverência à ancestralidade
Abro meus olhos e olho pro alto
Eu tenho os olhos de uma onça negra
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