Dedo Podre
Paul Ferdinand
Ando por aí, tentando encontrar
Aquela pessoa que possa me amar
Mas parece que tudo que toco vira pó
É como se eu tivesse um dedo podre, já virou meu fado
Cada vez que me apaixono, tudo desmorona
O amor parece fugir de mim, como se fosse uma persona
Será que nasci com esse azar, será que é meu destino?
Ou será que algum feitiço me deixou assim?
Dedo podre, é o que dizem de mim
Onde quer que eu vá, só deixo desgosto sem fim
Corações partidos, lágrimas derramadas
O amor parece uma ilusão, sempre acabada
Tento ser bom, tento ser leal
Mas parece que meu amor sempre vai pro ralo
Será que algum dia encontrarei a minha sorte?
Ou estou destinado a viver nesse suporte?
Cada vez que me apaixono, tudo desmorona
O amor parece fugir de mim, como se fosse uma persona
Será que nasci com esse azar, será que é meu destino?
Ou será que algum feitiço me deixou assim?
Dedo podre, é o que dizem de mim
Onde quer que eu vá, só deixo desgosto sem fim
Corações partidos, lágrimas derramadas
O amor parece uma ilusão, sempre acabada
Mas mesmo com esse dedo podre, ainda mantenho a esperança
Que um dia encontrarei alguém que me dê uma dança
Um amor verdadeiro, que não se desfaça
E que acabe de vez com essa sina que me abraça
Dedo podre, é o que dizem de mim
Onde quer que eu vá, só deixo desgosto sem fim
Corações partidos, lágrimas derramadas
O amor parece uma ilusão, sempre acabada
Mas até lá, continuarei minha busca
Por alguém que me aceite, mesmo com esse dedo que destrói a trussa
E quem sabe um dia, eu possa enfim sorrir
E esquecer esse rótulo que insistem em me atribuir
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