Rumina Essa Saudade
Vítor Benício
Meu pai nunca pareceu se importar comigo
Eu passando fome e ele dizia, filho
Você tá criado, pode resolver
Não espere plateia pra te enaltecer
Saí cortando pelo mundo afora
Fui tratado de escravo, alguém que não importa
Fui pra longe nunca mais olhei pra trás
Quis pendurar-me em meus próprios varais
Passaram se anos e hoje tô no sertão de minas
Tenho minha mulher, minhas queridas filhas
Ainda não consigo voltar pra minha terra
Apresentar a família a origem delas
Tenho minha fazenda, conquistei meu espaço
Ainda que meu coração tá em pedaços
Saudade imensa tenho do lado de lá
Pena que eu nunca mais vou voltar
Ê, boi, rumina esse saudade
E vê se divide por dois
Ê, boi, triste saber que hoje ele então se foi
Ê, boi, rumina esse saudade
E vê se divide por dois
Ê, boi, triste saber que hoje ele então se foi
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