Doutor Divino
Walter Lajes
Sigo afluente e sozinho
Só um pouco de voz, clemente
A moinha do tempo bambeia
E a razão cambaleia
Sob as dores latentes
Mas as feridas se fecham
Com o bálsamo do esquecer
O tempo vem socorrer
Com as ajudas dos Morfeus
Nos livrando do rancor
Porque o tempo é o doutor
No imenso hospital de Deus!
Sem beira, nem eira
Sigo linhas da palma da mão
Sonhos incertos, fé e oração
Pelo sofrimento do que eu tenho sido!
Pelo tempo que eu deixei de ter!
Aquietando o coração
Nas brisas mansas do ser
Retomo os sonhos meus
Reacreditando no amor
Porque o tempo é o doutor
No imenso hospital de Deus!
Das lutas saímos feridos
Sem forças pra prosseguir
Sem motivos para sorrir
Sob choros incontidos
Com orgulhos ofendidos
Porém, já mora em meu peito
A vida bem mais pulsante
Resta-me nesse instante
Com a razão, do meu jeito
Dizer apenas, adeus!
Ao que um dia foi dor
Porque o tempo é o doutor
No imenso hospital de Deus!
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